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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



EUGÊNIO GIOVENARDI

EUGÊNIO Pedro GIOVENARDI nasceu no município de Casca, colônia italiana, no Rio Grande do Sul, em 28 de junho de 1934 e reside em Brasília desde 1972. Sociólogo, filósofo e licenciado em Ciências Sociais, é pós-graduado em Desenvolvimento de Cooperativas e Grupos Associativos, pela Université de Paris, Ecole Pratique de Hautes Etudes; na França, e em Desenvolvimento Econômico, na Inglaterra, pela Loughborough University of Technology. Desempenhou no Brasil várias funções técnicas relacionadas ao fomento do cooperativismo e à capacitação de técnicos e produtores em assentamentos rurais. Como consultor da OIT (Organização Internacional do Trabalho), foi diretor e  formulador de projetos de erradicação da pobreza em Países Andinos e América Central. Desde 1999, é colunista do Jornal Ciência e Cultura, editado mensalmente em Brasília.

Transitando com desenvoltura pelo português, espanhol, francês, inglês e italiano escreveu as seguintes obras: OS FILHOS DO CARDEAL, Paralelo 15, Brasília, 1997, (Romance) [traduzido para o espanhol (Los Hijos del Cardenal) - publicado em Havana, Cuba em 2000 e para o finlandês (Kielletty Mies, publicado em Helsinque, Finlândia em 2001; a tradução para o inglês, Forbidden Man, feita em 2006 aguarda publicação);  POEMAS IRREGULARES, Paralelo 15, Brasília, 1998, (Poesia); EM NOME DO SANGUE (romance) - Editora Movimento, Porto Alegre, RS. [ Ganhador do Prêmio Açorianos de Literatura, Secretaria de Cultura, Porto Alegre. Traduzido para o finlandês, Editora LIKE, Helsinque, Finlândia, 2005] ; OS POBRES DO CAMPO–  Editora Tomo – Porto Alegre, 2003 (ensaio); VENTOS DA ALMA – Editora SER, Brasília, 2003 (poesia) ; SOLITÁRIOS NO PARAÍSO (ficção poética) Editora Movimento, 2004 Porto Alegre, RS; O RETORNO DAS ÁGUAS, ensaio ecológico, edição bilíngüe (português/espanhol), Editora SER, Brasília, 2005 e AS PEDRAS DE ROMA – RAPPORTI COFIDENZIALI DE UM PAPA AGNÓSTICO, romance, 2006, Brasília (em revisão editorial). O contato com o autor e o pedido de suas obras podem ser feitos por eugeniogiovenardi@yahoo.com.br
 

 “Nos poemas, detecta-se uma constante reflexão sobre a passagem do tempo, com a percepção, às vezes angustiada, de que se poderia fazer mais do que se fez,  como naquele  verso de Bandeira que fala da  vida inteira que poderia ter sido e que não foi.

Em “Ventos da Alma”,  percebo – e uso a expressão de “solidão cósmica”, que vai além de uma espécie de desajustamento com os sistemas vigentes.” (EMANUEL VIEIRA, escritor e poeta catarinense, que mora em Brasília)

 “Há muitos dias que estou querendo enviar-te esta mensagem, não para falar dos escargots, mas para dizer-te que há muito tempo, mas muito mesmo, não leio um livro com tanta avidez com que li o seu.” (Leitor LUIZ ALBERTO CORDEIRO –Lumumba- sobre OS FILHOS DO CARDEAL).

 “O livro de Eugênio Giovenardi (OS FILHOS DO CARDEAL) é mesmo fantasticamente bom. Um clássico. Não se parece a nenhum outro livro. Digo isto com plena lucidez. Tive medo que, ao começar a lê-lo, se apoderasse de mim, impedindo de fazer meu próprio trabalho. Li uma página ao acaso, no meio do livro. Nada aconteceu de mal. Meia hora depois, li outra página. De novo, nada de mal me sucedeu. No dia seguinte, li, então, várias páginas e, no fim de semana, o li inteiro. É um livro libertador pela sua ausência de medo.” (ANNIKKI LAAKSI, teatróloga finlandesa)

 “I read the OS FILHOS DO CARDEAL right away. I found it fascinating reading. Your book is thought-provoking. Your total honesty in telling your story, peppered with humor made this a rewarding reading experience.” (LAILA WILLIAMSON, NY, Museu Antropológico de Washington) 

“O agradável estilo literário de OS FILHOS DO CARDEAL, de Eugênio Giovenardi, sugere um contato pessoal, pelo qual compartilha sua criativa personalidade. Comete, certamente, a ousadia de expor temas ainda candentes em nossa cultura, mas, consciente, responsabiliza-se por exercer o direito humano de expressar-se com liberdade. Deixa-se tocar, corajosamente, por sentimentos profundos. Publica parte de sua história, revelando confiança irrestrita na capacidade de todos os leitores de acolher perplexidades, demandas e angústias tão humanas. Compreendendo a alteridade, revela seu apreço pela forma diferente de observar, entender, valorizar e realizar o ato de existir no mundo com os outros.” (CLARICE ROCHA, psicanalista, Brasília)

 "Os filhos do cardeal" é um relato realista e pungente da experiência pessoal de uma criança ingênua que é envolvida inadvertidamente num mundo religioso cheio de preconceitos, distorções espirituais, autoritarismo, opressões que acabam por constituir um regime repressor que perturba o crescimento natural da pessoa. (ISABEL MARIA VIEIRA, psicanalista)

“Este es un libro de fe. Fe en si mismo ante un destino por cumplir. Este relato alcanza momentos de intensidad ejemplares. Se lee como una novela que no nos importa a veces si es verdad lo que acontece. El personaje de LOS HIJOS DEL CARDENAL logra dar un paso hacia una libertad que constituye la plenitud vital, el ejercicio de su libre albedrío.

Giovenardi logró un magnífico libro. Hermosa lectura universal.” (VIRGILIO LOPEZ LEMUS, poeta e ensaísta cubano)



EL VIEJO Y EL MAR

 

Cuando el viejo era niño,

el mar era ya viejo.

Y el viejo mar saltaba

como un niño

alrededor del viejo bote

y lamía los pies

del viejo pescador

desde cuando era niño.

 

El mar es tan viejo

y tan niño

que todos los viejos

que un dia fueron niños,

jamás serán tan viejos

como el viejo mar.

 

Y, cuando el niño se volvió viejo,

supo que todos los viejos amores

son como el viejo mar

que despierta en las madrugadas,

después que la tierna noche

se acuesta con el viejo mar.

Y el niño, que ya es viejo,

sale al viejo mar, que es niño

como el eterno amor.

 

 

La Habana, Cuba, 6.2.98

  

 

EL JUEGO DE LA VIDA 

 

Para Don Quijote

 

Me pregunto si la vida

es un juego o una escuela.

Si es un juego estoy fuera de él.

Si es una escuela me há dado sabiduría inutil.

La vida corre trás el tiempo.

El tiempo huye de la vida.

Estamos todos corriendo,

huyendo entre los árboles del bosque,

O perdidos en los vastos desiertos de la solitud.

 

Qué utilidad tiene el amor, la sabiduría,

la generosidad, la solidaridad?

De repente, estamos solos, ignorados,

olvidados, muertos.

El único hecho real es que traemos

en los genes los que se fueron y los que vienen.

El mismo instinto de agarrarnos inutilmente a la vida.

Y la vida es tan irónica que insiste en mantenernos vivos

aunque en la vejez más incómoda.

 

Si la vida es un juego,

ganar o perder

qué significa para el que se va?

y para el que se queda?

Quién gana en la vida?

Quién pierde?

Si todos morimos, quién gana?

 

Las lágrimas son pérdidas?

Sonrisas y alegrias son ganancias?

Cuando se ama se pierde la libertad de escoger

porque se ama una sola vez.

Las ilusiones de haber sido amado

son ganancias o son pérdidas?

Hacen parte del juego las ilusiones?

 

Y las traiciones y las desilusiones

y los abandonos y la ingratitud

y los olvidos y los temores

y los miedos y las ansiedades

y las tristezas y las depresiones?

Cómo aceptarlas en el juego de la vida?

Cómo jugar con estos personajes?

Ellos son muchos y se ganan los partidos.

 

Y el amor y los recuerdos y la nostalgia

y las miradas suaves y los abrazos tiernos

y los cariños y las palabras dulces

y el cuerpo vibrante y los labios en flor?

Cómo jugar com estos personajes?

Ellos son muchos y siempre ganan.

 

Miro de lejos y me descarno el pensamiento.

Si gané en este juego o si perdí, ya no veo.

Miro de la cátedra las inquietudes del espíritu.

Si aprendi en esta escuela o si desaprendi, ya no sé.

 

Decid vos, si vivir o morir

es ganar o perder.

 

Decid vos, si vivir

es jugar o aprender.

 

24.03.2004

 

Poesias recitadas pelo Grupo de Jograis do Instituto Hispânico,

                   por ocasião das celebrações de Cervantes, em 2004.

 

 

CANTO SEXTO (de SOLITÁRIOS NO PARAÍSO)

 

Na página dourada do firmamento a mão invisí­vel escreveu:

 

O primeiro homem solitário nasceu poeta,

a poesia jorrou das águas azuis do mar.

O último homem será poeta solitário.

E cantará ternamente que o ser que é, não é.

E o ser que é saúda dolorosamente

o que sonharia ser e que não será.

A poesia é o vir-a-ser do poeta

e o poeta é o vir-a-ser do ser.


ETERNIDADE

Tudo em você é eterno

Eis o prêmio de ter nascido.

A vida é tudo e é nada.

A vida é só a vida.

E o que é a vida

Senão uma corrida insana

Ao lado do desejo,

Da esperança

E do amor intangível? 


Inédito, escrito em 16.06.06


ADEUS 

Disse-te adeus

e me arrependi.

 



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