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DORA RIBEIRO

 

 

(Campo Grande, Mato Grosso del Sur, 1960) De obra semiescondida, su independiente voz mantiene conexiones con algún segmento de la poesía marginal, aunque tenga otra noción de poema y el registro existencia-palabra-cotidianidad esté más tensionado hacia una sentimentalidad y lectura femeninas del mundo, que se complejizan a la par que el propio lenguaje. Luiz Costa Lima ha llamado la atención sobre su «sensualismo abstracto», fruto de un «femenino no narcisista».Voz y mirada originales (C. Azevedo) para una poética de concentrada belleza.

 

OBRA POÉTICA: Ladrilho de palavras, 1984; Começar e o fim, 1990; Temporais (1993), Outros poemas (1997) y Bicho do mato (1999), incluidos en Bicho do mato e outros poemas reunidos, 2000.

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS     /      TEXTOS EN ESPAÑOL

 

 

O futuro desce cavando

obséquios por entre a memória

estala os dedos

numa apreensão esquecida

desce

fala a todas nossas indecisões

aconselha

 

                 De Ladrilho de palavras (1984)

 

 

Na poesia

a palavra só ressoa depois

primeiro fala para dentro

numa fidelidade própria das coisas sem começo

nem fim

 

aqui

como nas Ru

uas

ha caos e transparência

poucas saídas e urna só entrada

 

                                               De Começar e o flm (1990)

 

 

O mergulbo umbilical

faz parte da insubordinação de que te falo

é assunto de ser sem evitar

quer dizer conviver com a sujídade

e seus frutos

aqui aprende-se também a perplexidade

 

e o odor das coisas sem boca

como por exemplo o teu desenho de ponte

por onde passei mil anos e muitos

 

(De Começar e o fim, 1990)

 

 

TEMPORALE 2

 

quero te ver

dopo il temporale

quando o nosso silêncio

for uma palavra madura

e um lugar de descanso

longe das idéias de águas paradas

 

 

                            (De Bicho do mato e outros poemas, 2000)

 

 

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Tradução de Adolfo Montejo Navas

TEXTOS EN ESPAÑOL
Tradução de Adolfo Montejo Navas

 

 

El futuro baja cavando

obsequios por entre la memoria

chasquea los dedos

          en una aprensión olvidada

baja

 

habla con todas nuestras indecisiones

aconseja

 

                 De Ladrilho de palavras (1984)

 

 

En la poesía

la palabra sólo resuena después

primero habla para adentro

en una fidelidad propia de las cosas sin comienzo

ni fin

 

aquí

como en las calles

hay caos y transparencia

pocas salidas y una sola entrada

 

                                                                  De Começar e o flm (1990)

 

 

La zambullida umbilical

forma parte de la insubordinación de la que te hablo

es cuestión de ser sin evitar

quiere decir convivir con la suciedad

y sus frutos

aquí se aprende también la perplejidad

 

y el olor de las cosas sin boca

como por ejemplo tu dibujo de puente

por donde pasé mil años y más

 

                                                        De Começar e o fim (1990)

 

TEMPORALE 2

 

te quiero ver

dopo il tempérale

cuando nuestro silencio

sea una palabra madura

y un lugar de descanso

lejos de las ideas de aguas paradas

 

                            De Bicho do mato e outros poemas reunidos (2000)

 

 

*De Correspondencia celeste. Nueva poesía brasileña (1960-2000). Introducción, traducción y notas de Adolfo Montejo Navas.  Madrid: Árdora Ediciones, 2001 – Obra publicada com o apoio do Ministério da Culta do Brasil.

 

*Nota: o tradutor Adolfo Montejo Navas é amigo comum nosso com Wagner Barja, e o convidamos a participar da exposição OBRANOME 2 no Museu Nacional de Brasília, durante a I Bienal Internacional de Poesia de Brasília 2009. Montejo Navas prometeu-nos suas traduções ao castelhano e só na Espanha, em viagem, é que conseguimos os originais que estamos divulgando parcialmente no nosso Portal de Poesia Ibeoramericana, com os agradecimentos.

 



 

 

 
 
 
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