Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MARIO ARANCIBIA HERRERA

 

Poeta, político, diplomata e escritor boliviano. Nación en La Paz, 1938.  Entre suas obras destaca-se o livro Figuras de la cultura boliviana actual (1976).

 

TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

BEDEGRAL, Yolanda.  Antología de la poesia boliviana.  Cochabamba: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  625 p.  13 x 19 cm. 

 

 NOCHE TERCERA

Noche cabalística, insomne.
Noche hembra,
noche sin rostro
sí no en el frío
con dedos ásperos en mis sábanas.
Noche blanca
y apenas real con sueño en mis ojos
y un temblor tuyo en la sangre.
Ven y oye
amiga de las confesiones y los misterios
en esta torre antigua
tañir soles
con músicas embrujadas
las campanas muertas de este pueblo.
Acude y corre
con tus pies alados hechos de nada
(hechos de deseos sacrílegos)
a empujar este barco en el mar
hasta el fondo con sus velas incendiadas
y el grito de las sirenas
en el esplendor suicida de su gente.
Triunfa,
libera tus jaurías, tras la Esfinge,
desamarra tus monstruos
con sus pasiones
y que la baba devore
en el deslumbramiento de su carne
y preciada gloria de un amanecer ausente.
Noche,
noche de tres días seguidos, tromorfa,
tercera noche,
noche con azotes en su bosque perdido
de eternos ruidos como palabras,
larga tu estalido... con tu mensaje
en la oscuridad
dicho como un relámpago.
Noche tercera,
noche sin clave,
misterio de noche
sin registro de tempo en el rostro.
                    

                                                            

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda

 

TERCEIRA NOITE

Noite cabalística, insone.
Noite fêmea,
noite sem rosto
sí não no frio
com dedos ásperos em meus lençóis.
Noite branca
e apenas real com sonho em meus olhos
e um tremor teu no sangue.
Vem e ouça
amiga das confissões e dos mistérios
nesta torre antiga
tanger sóis
com músicas assombradas
os sinos mortos deste povoado.
Socorre e corra
com teus pés alados feitos de nada
(feitos de desejos sacrílegos)
a empurrar este barco no mar
até o fundo com suas velas incendiadas
e o grito das sirenes
no esplendor suicida de sua gente.
Triunfa,
libera tuas corjas, atrás da Esfinge,
desamarra teus monstros
com suas paixões
e que a baba devore
no deslumbramento de sua carne
e prezada glória de um amanhecer ausente.
Noite,
noite de três dias seguidos, trimorfa,
terceira noite,
noite com açoites em seu bosque perdido
de eternos ruídos como palavras,
solta teu ruído... com tua mensagem
na escuridão
dito como um relâmpago.
Terceira noite,
noite sem senha,
mistério da noite
sem registro de tempo na face.

 

Página publicada em abril de 2019





 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar