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PEDRO JUAN VIGNALE
Intelectual argentino, nacido en 1903. Participó en la revista argentina de vanguardia Martín Fierro. Fue director de la revista Poesía. Junto con César Tiempo organizó la antología Exposición de la Actual Poesía Argentina.
ROSA D´ALVA
Rosa azul, rosa vermelha,
Qual delas preferirias?
— Rosa cor de rosa da alva,
Eis a rosa que eu queria;
Coroada como as amoras,
E como a lua — tão fria.
Três dias com suas noites
E três noites com seu dias,
Andei atrás dessa rosa:
Da rosa rosada e fria.
Mas ao! Sempre que partira,
Ai! que sempre que partia,
No caminho da alvorada
A rósea rosa pendia.
Já a amolecera a orvalhada,
Já os galos a encareciam,
Ai! a rosa mais rosada,
Rosa da alvorada fria!
Jamais suas mãos puderam,
Jamais elas poderiam
Colher nunca a rosa rósea
Da alvorada humedecida.
Pois sempre que ia chegando
— Andando noites e dias, —
Por sobre os caminhos de ouro
Já dançava omeio-dia.
(Tradução de Manuel Bandeira)
LIMONERO
¡Cuántos soles se han quedado
prendidos al limonero,
cuántos soles amarillos,
jardinero!
—Para este verano,
tú me exprimirás
un sol en el vaso.
Que yo quiero
sorberlo,
sobre el campo azul,
jardinero,
bajo el cielo verde.
LIMOEIRO
Quanto sol ficou retido
presos ao limoeiro,
quanto sol amarelo,
jardineiro!
—Para este verão
tu me expremerás
um sol na taça.
Que eu quero
sorvê-lo,
sobre o campo azul,
jardineiro,
sob um céu verde.
(Tradução de Antonio Miranda)
Página publicada em janeiro de 2016
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