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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

Fonte: http://www.bibliotecas.gov.ar/areas/cultura/bibliotecas
/bibliotecas/fmoreno/?menu_id=19043

 

FERNÁNDEZ MORENO

(1886-1950)

 

 

Baldonero Fernández Moreno (Baldomero Eugenio Otto Fernández Moreno ) nació en Buenos Aires, República Argentina.  Médico y poeta. Colaboró en La Prensa, La Nación, Caras y Caretas y otras publicaciones.

Ganó el Premio Nacional y el premio Municipal de las Letras.

 

Obra poética: "Las iniciales del misal" (Buenos Aires, 1915; “Interdio provinciano” (1916), "Ciudad" (1917), "Por el amor y por ella" (1918). "Campo", "Campo argentino" (1919), "Versos de Negrita" (1920), "Nuevos poemas" (1921). "Canto de amor, de luz y de agua (1922), "El hogar en el campo" (1923), "Aldea española" (1925), "el hijo" (1926), "Decimas" (1928), Poesía" (1928) "Sonetos" (192(), " Ultimo cofre de negrita" (1929), "Cuadernillos de verano" (1931), "Romances" (1936), "Yo, médico; yo, catedratico" (1941), "Buenos Aires: ciudad, pueblo, campo" (1941), "Tres poemas de amor" (1941) , "Sonetos cristianos" (1942), "Antología", 1915-1945 (Buenos Aires, 1945

 

 

MADRE, NO ME DIGAS

   Madre, no me digas:
— Hijo, quédate
cena con nosotros
y duerme después...

  Estás flaco y pálido,
me haces padecer.
Cuando eras pequenos
daba gusto ver
tu cara redonda,
tu rosada tez...

  Yo a Dios rogaba
una y otra vez:
que nunca me enferme,
que viva a años cien,
robusto, rosado,
gallardo doncel
se vean mis ojos
allá en la vejez.
Que no tenga ese aire
de los hombres que
se pasan la noche
de café en café...
Dios me há castigado.
¡Él sabrá por qué!

  Mãe, no me digas:
— Hijo, quédate...
La calle me llama
y a la calle isré...

  Yo tengo una pena
de tan mal jaez,
que ni tú ni nadie
puede compreender,
y en médio a la calle
¡me siento tan bien!

  ¿Qué cuál es mi pena?
¡No sé yo cuál es!
Pera ella me obliga
hasta el cansancio
rendido caer...

  La calle me llama
y obedecerá...
Cuando pongo en ella
los ligeiros pies,
me lleno de rimas
sin saber por qué...

  La calle, la calle,
¡loco cascabel!
La noche, la noche,
¡qué dulce embriaguez!

  El poeta, la calle, la noche,
  se quieren los tres...

  La calle me llama,
la noche también...

  Hasta luego, madre,
¡voy a florecer!

  

 

Traduções de Ivan Doretto:

 

 

                       SONETO DOS AMANTES

                                              

                   Vede em sombras o quarto e sobre o leito                           

                   desnudos, afogueados, roçagantes,

                   em nó vivo e carnal os dois amantes,

                   boca com boca e peito contra peito.

 

                   Faz-se mais apertado o nó estreito,                 

                   bailam febris os dedos delirantes,

                   o alento se suspende por instantes...

                   e eis finalmente o nó sexual desfeito.

 

                   Desordem de lençóis e de almofadas,

                   as pálidas cabeças despenteadas,

                   uma solta palavra indiferente,

 

                   de fome um pouco, um pouco de tristeza,

                   um infantil desejo de pureza

                   e um vago olor de não-sei-quê no ambiente. 

 

                 

SONETO DE TUAS VÍSCERAS

                                          

                   Já farto de louvar-te a tez dourada,

                   as externas e muitas perfeições,

                   canto o jardim azul dos teus pulmões

                   e a traquéia garbosa e anelada.

 

                   Canto-te a massa intestinal rosada,

                   o baço, o pâncreas, músculos, tendões,

                   os rins, as glandulares secreções

                   e essa matriz profunda e renovada.

 

                   Canto a medula doce em meus arpejos,

                   toda a linfa que embebe teus tecidos,

                   o acre e orgânico cheiro que extravasas.

 

                   Quero gastar-te as vísceras com beijos,

                   viver dentro de ti com meus sentidos...

                   Eu sou um sapo negro que tem asas.

 

 

 

Traduções gentilmente cedidas pelo tradutor Ivan Doretto,

 

 

Tradução de Antonio Miranda:

MÃE, NÃO ME DIGA

  Mãe, não me diga
— Filho, não vá
jante conosco
e durma depois...

  Estás magro e pálido,
me fazes sofrer.
Quando eras menino
dava gosto de ver
teu rosto redondo,
tua tez rosada...

  Eu a Deus rogava
uma e outra vez:
que nunca se enferme,
que viva cem anos,
robusto, rosado,
galhardo donzel
o vejam meus olhos
lá em sua velhice.
Que não tenha esse ar
dos homens que
passam a noite
de bar em bar...
Mas Deus me castigou.
Ele deve saber por quê!

  Mãe, não me diga:
— Filho, fica...
A rua me chama
e para a rua irei...

  Eu pago uma pena
de tão mal jaez,
que nem tu nem ninguém
pode entender,
e no meio da rua
me sinto tão bem!

  Mas qual é minha pena?
Não sei eu qual será!
Mas ela me obriga
a ir-me, a andar,
até de cansaço
rendido cair...

  A rua me chama
e obedecerei...
Quando ponho nelas
os ligeiros pés,
invadem-me as rimas
sem saber por quê...

  A rua, a rua,
louca cascavel!
A noite, a noite,
que doce embriaguez!

  O poeta, a rua, a noite,
  se atraem os três...

  A rua me chama,
a noite também...

  Até logo, mãe,
vou renascer!

 

 

 

página publicada em janeiro de 2008. Ampliada em julho de 2017

 

 


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