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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


DIANA POBLET

TEXTO EN ESPAÑOL y/e TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

Lo imposible

 

El incendio se instaló en mi pecho

lo temido

llegó hoy con brazos trémulos

la última pulseada se queda aquí

circunscripta a esta aldea

a nuestro defendido espacio del no pasarán

lloro por las manos

algunos quedarán sin regreso

ardiendo entre antropoides

sumarán ausencias sin reemplazo

luciérnagas descuartizadas

eructan los volcanes

se atomizaron los maleficios

lo sospecharás

lo sabemos

transporto

certeza de haber perdido

por knock-out

mi batalla final

la decisiva

la que se cabalga con traje mallado

la que pudo mudarte

y cambiar mundos.

 

Llevo sangre en los ojos

y me lloran las manos.

 

O impossível

 

O  incêndio instalou-se no meu peito

o temido

chegou hoje com braços trêmulos

a última pulsada fica aqui

circunscrita a esta aldeia

ao nosso defendido espaço do não passarão

choro pelas mãos

alguns ficarão sem regresso

ardendo entre antropóides

somarão ausências sem substituição

vagalumes despedaçados

arrotam os vulcões

atomizaram-se os malefícios

e suspeitarás

já sabemos

transporto

certeza de ter perdido

por knock-out

minha batalla final

a decisiva

a que se cavalga com traje malhado

a que pôde mudar-te

e transformar mundos.

 

Levo sangue nos olhos

e choram minhas manos.

 

 


 

Voluntario

 

La noche expande arcabuces

sumergiendo el futuro en los aljibes

no hay escudos posibles

en esta noche sin luceros

las balas multiplican luciérnagas artificiales

los árboles aún de pié

entornan sus ojos verdes

hay niños huyendo sobre los puentes

enormes mariposas crepusculares

pliegan sus alas

niños descalzos se abrazan a los árboles

algunos chorrean pis y otros sangre

no hay idiomas ni palabras

no alcanzaría

todo el silencio del mundo

si aún queda alguien

detonando el arcabuz.

 

 

Voluntário

 

A noite expande arcabuzes

submergindo o futuro nos algibes

não há escudos possíveis

nesta noite sem luzeiros

as balas multiplicam vagalumes artificiais

as árvores ainda de pé

entornam seus olhos verdes

crianças fugindo pelas pontes

enormes mariposas crepusculares

dobram suas asas

meninos descalços se abraçando as árvores

alguns pingam pipi e outros sangue

no tem idiomas nem palavras

não alcançaria

todo o silêncio do mundo

se ainda resta alguém

detonando o arcabuz.

 



 

Rosal

 

Encontré su espada

y la enterré en medio del patio

mis hijos la regaron

y esta mañana el perfume

entró por la ventana

tenía espinas metalizadas

y pétalos rojos.

 

 

Roseira

 

Encontrei sua espada

e a enterrei em pleno pátio

meus filhos  regaram

e nesta manhã o perfume

entrou pela janela

tinha espinhos metalizados

e pétalas vermelhas.

  

 

Outros textos da autora podem ser acessados em www.poesia.org.ve

 

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