POEMA INCONSÚTIL
(Poema de Antonio Miranda)
Sangue do sacrifíçio e da redenção,
que circula, pontifica, cristaliza;
animal em movimento, ou fóssil;
carnívoro, onívoro, semântico,
ôntico! viajando pelas entranhas,
estranhas constatações, perdão,
contestações, eloquentes, mas difusas.
Sempre vivo, corrente, sem limites.
Sangue de cores variantes, vivas.
Quente, em cadência e fragrância.
Híbrido, transitivo, miscigenado
em trânsito sem fim, de princípio
amplo, recorrente, em precipício.
Cópulas sempiternas, serpentárias
na direção
do sol.
Poema quente, sanguíneo. Parabéns, meu mestre querido Antonio Miranda. JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO – Bahia, 23 dez. 2015
Lindificil! HILDA LONTRA, 23 dez. 2015
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