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GAMALIEL MENDONÇA

 

Gamaliel de Barros Mendonça - Nasceu em Laranjeiras, Sergipe,  em 3 de dezembro de 1885. Teve atuação relâmpago no Amazonas, como delegado fiscal. Escreveu no Jornal do Comércio, de Manaus.
Faleceu no dia 18 de Outubro de 1948.

 

 

Vigílias: versos. Bahia, 1911, 132 – 3 págs. in. 8º. Tip. Baiana, de Cincinato

Melquíades. É o seu livro de estréia e traz o seu retrato.

 

Meu livro: coleção de sonetos, assim divididos: Minha Parte e Parte Alheia. Rio,

1915, 67 págs. in. 8º.

Vigílias: versos. Bahia, 1911, 132 – 3 págs. in. 8º. Tip. Baiana, de Cincinato

 

Revelação: sonetos escolhidos, com o retrato do autor. Rio de Janeiro, 1921. in. 8º.


 

                               De Magnas dolor

                SONETO XII

O corvo, ontem, subiu: andou muito alto...
Subiu, que eu vi, depois, desceu:
Fê-lo assim à feição brusca de um salto,
E aquilo dentro d´alma me doeu...


E (vinha ele a descer...) que sobressalto
E que terrível mal estar o meu!
Sempre ao meu brio e orgulho de homem falto,
Se alguém vejo a cair de um apogeu...

O corvo, ontem, subiu: andou suspenso
Nos ares, como um largo e negro lenço.
Açoitando de ventos infernais.

Desceu, depois... Mas eu, se asas tivera,
Negras que fossem, e fugisse à esfera
Terrestre, eu a ela não baixara mais...

(De Magnas dolor (1916))

 

 

       SONETO CXIV

Nasci num dia 3... E por desgraça,
Tentei três vezes contra a própria vida:
Via acenar-me uma luzinha baça
Na cova rasa do infeliz suicida...

Mas a própria desgraça de vencida
Levei no peito: e, tonto de fumaça,
Sentia na cabeça contundida
Todo o valor heroico de uma raça...

Raça de bravos, cujo nobre exemplo
Viesse fundir-se num soberbo templo,
Que de portas abertas à peleja,

Entre as grandiosas naves e colunas,
Guardasse o Amor e a Paz — e enormes dunas,
Onde a flâmula branca tremuleja....

 

 

 

Página publicada em janeiro de 2020

 

 

 

 
 
 
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