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Sobre Antonio Miranda
 
 


 
 

AFONSO DE ARAÚJO E ALMEIDA

 

 

Affonso de Araújo e Almeida nasceu em São José do Rio Pardo em 07 de julho de 1882, mas viveu quase toda a sua vida na cidade de Caconde.  com sua esposa Julieta de Araújo e Almeida e os filhos.

Affonso foi farmacêutico e poeta. Pertencia à antiga e famosa Casa de

Cultura de Limeira e à União Brasileira de Escritores, tendo sido vencedor do Prêmio "Ciro Costa" de poesias clássicas. Publicou quatro livros Violino – versos, Ao luar – poemeto, Revelação – versos, e Heptacordo – versos (obra póstuma). Faleceu aos 12 de junho de 1962, em Caconde. No seu túmulo está gravado no mármore seu poema intitulado "A Dor", contido

neste livro "Heptacordo", que contém uma forma de metrificação poética e

estilística criada pelo próprio autor. O livro "Revelação", publicado em 1957,

foi o livro de maior repercussão do autor e foi prefaciado por Affonso

Penna Junior, membro da Academia  Brasileira de Letras. Fonte: http://www.memorialcacondense.com.br [Pseudônimo: Edgard Neto.]

 

 

NOME DE MULHER

 

I

Para eu fazer de amor uma balada,

Evoco a minha musa enamorada,

Escrevo ao léu uma canção qualquer.

Depois ela me foge, à madrugada,

Dizendo um lindo nome de mulher.

 

II

Graças ao nome da mulher amada.

Risonho, escrevo como a musa quer.

 

 

UMA HISTÓRIA

 

I

Uma história delicada

Que nem um conto de fada:

Um sonho... Um beijo... Depois,

O mundo cheio de nada,

Sorrindo para nós dois.

 

II

Se essa história é mal contada,

É por serdes vós que sois.

 

VIVAMOS

 

I

Vivamos. Pois tudo passa

Como a nuvem que se esgaça.

Vivamos lá como for.

Que será da tua graça?

Que será do nosso amor?

 

II

Ah! Borboleta que esvoaça.

Ah! Pobre do trovador.

 

 

NARCOSE

 

I

Ó, dá-me um pouco de morfina,

Um pouco de ópio ou cocaína,

Dama gentil de áureo solar.

E que do céu visão divina

O sonho meu venha embalar.

 

II

Sonho contigo, ó peregrina.

Por que do sonho hei de acordar?

 

ESPERANÇA FALAZ

 

I

Nesta vida, tristemente,

Por que vivo descontente

De uma esperança falaz,

Se a própria vida da gente

É espuma que se desfaz?

 

II

Mas, descontente ou contente,

Uma esperança me apraz

 

 

 

Página publicada em maio de 2017


 
 
 
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