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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

Fonte: https://twitter.com/benettebacellar

BENETTE BACELLAR

é natural de Porto Alegre, escreve desde a adolescência mas foi em 2011 que envolveu-se de corpo e alma com a poesia quando entrou na Oficina de Poesia do Mário Pirata, na Casa de Cultura Mário Quintana. Além dos estudos da poesia, participou de vários saraus na própria Casa de Cultura, Teatro Pocket e no CCEV. Integrou o grupo VivaPalavra, organizado por Zaira Cantarelli. Participou do Livro da Tribo em 2011, 2014 e 2015. O poema "T7" foi escolhido no concurso "Poemas no Ônibus e Trem", edição 2013. Participou das antologias "Voo Independente XII" da Associação Gaúcha dos Escritores Independentes (AGEI); "Palavras 2013", da Associação de Jornalistas e escritores do Brasil (AJEB/RS); menção honrosa do "Movimento Cultural Casual" em 2013, com o poema "Gabriel e Ariel". Também em 2013, 1° lugar no "VI Concurso Cultural FECI- Fundação de Educação e Cultura do Sport Club Internacional". Participa ativamente do grupo literário Gente de Palavra. No festival de poesia AEDO, em 2014, teve seu poema "flor disforme", ilustrado por Daisy Viola. Considera-se uma poeta que escreve sobre vivências, alma feminina ,experiências do dia-a-dia, completamente apaixonada por palavras e rimas.

 

BACELLAR, BenetteNua escrevo.  Porto Alegre, RS: Gente de Palavra  Microeditora, 2015.  64 p.  13x19 cm.  ISBN 978-85-677180-02-3   “Benette Bacellar”  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Video do lançamento do livro:

  https://www.youtube.com/watch?v=_2Y1Z52ugxY

 

 

          batom vermelho

          indagou ao céu
          se existia anjo
          de batom vermelho

          e ela surgiu do nada
          delirante

          abriu as asas

          nos lábios
          um leve sorriso
          obsceno

 

 

          a língua

          dois corpos
          emaranhados em desalinho

          a língua na pele
          (re)inventa caminhos

          descobre mistérios
          escondidos sob os panos

          a língua, antes maldita
          abre fogo; delírios agita

          consome a flor aberta
          semeia gemidos no sal

          a língua embriaga-se no vinho
          mata a sede no céu da boca, em gotas

 

 

          veneno

          rocei tua vida
          e tua pele

          protege-me agora
          a máscara de jade

          não me olhe desse jeito
          que sou frágil
          enlouqueço

          nem tudo que digo
          é o que pareço

          confesso
          no canto da boca escorre
          uma gota de veneno

 

 

          escreve nua

          o início foi complicado
          nasceu do amor em pecado

          nem berço havia
          dormia na mala vazia

          cresceu a menina com sol na cabeça
          ideias e cabelos embaraçados

          amadureceu a mulher
          pé ante pé

          iluminada pela lua
          escreve poesia nua

 

 

Página publicada em maio de 2016

 


 

 

 
 
 
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