Foto e biografia: https://triplov.com/
BRANCA MARIA DE PAULA
Branca Maria de Paula, escritora e fotógrafa, nasceu em Aimorés, Minas Gerais, no ano de 1946. É licenciada em Filosofia pela FAFICH-UFMG, tendo se especializado em Filosofia Contemporânea.
Publicou 14 livros e participa de várias antologias. Por seus contos, poemas e fotografias tem recebido diversas premiações.
Estreou na literatura em 1978, ao ser premiada no 3 o Concurso Nacional de Contos Eróticos da Revista Status. A Mulher Proibida, seu primeiro livro, foi lançado em 80 pela Editora Comunicação.
De 1983 a 89, trabalhou na Imprensa Oficial de Minas Gerais. Foi Assessora de Murilo Rubião e fez parte da Comissão de Redação do Suplemento Literário do Jornal Minas Gerais. Foi também Repórter Fotográfico do Jornal Minas Gerais.
É membro-fundador da Associação Profissional dos Escritores de Minas Gerais, hoje Sindicato, da qual foi Vice-Presidente (86).
Escreveu seu primeiro roteiro longa-metragem, Kozmic Blues, em parceria com o cineasta mineiro Paulo Augusto Gomes. Colaborou também no roteiro “O colecionador de Memórias”, de José Américo Ribeiro, em fase de produção.
Tem participado ativamente de congressos, festivais, feiras de livros, performances poéticas e outras tantas manifestações culturais relacionadas à literatura, ao cinema e à fotografia.
Profissional independente, realiza também trabalhos de pesquisa e redação de texto.
Preliminares
Chutar aquela pedra do caminho.
Em rua sem saída, dar marcha a ré.
Perder o trem, mas não perder o rebolado.
Apostar no bom humor contra todos os males.
Exercitar a palavra e o silêncio.
Abrir portas secretas.
Reverenciar o mistério.
Escutar conversa de vento, rio, mar, bananeira, passarinho, cachoeira...
ANTOLOGIA DA NOVA POESIA BRASILEIRA . Org. Olga Savary. Rio de Janeiro: Ed. Hipocampo, Fundação Rioarte, 1992. 334 p. ilus Ex. bibl. Antonio Miranda
JUNTANDO MIGALHAS
Pelo fim, começamos:
Primeiro dormimos juntos
Depois dividimos o mesmo prato
Em seguida trabalhamos
num projeto raro:
juntar migalhas.
Tontos, bebemos da mesma poesia.
Rimos porque a vida é curta.
A paixão, tempo de espera.
O amor, momento exato.
Página publicada em setembro de 2020
|