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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

TAUMATURGO SOTERO VAZ

 

Poeta e jornalista. Nascido a 30 de junho de 1869, na cidade do Amarante, e falecido a 19 de maio de 1921. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade do Recife. Promotor Público das comarcas de São Paulo de Olivença e de Tefé. Juiz Municipal de Lábrea e do l9 Distrito de Manaus. Lente de Sociologia e Moral, de Economia Política e Pedagogia e de Literatura do Ginásio Amazonense. Procurador da República. Diretor da Imprensa Oficial, da Secretaria do Estado e do Teatro do Amazonas. Membro efetivo da Academia Amazonense de Letras e patrono da Academia Piauiense de Letras, cadeira n.  16, sendo seu primeiro ocupante Raimundo Zito Batista, e atual Adelmar Soares da Rocha. Pertenceu à Associação de Imprensa do Brasil. Sócio-fundador da Associação de Imprensa do Amazonas. Publicou: "Cantigas", versos, 1900; "Fé, Esperança e Caridade", poesia. Usou o pseudónimo lite¬rário de Warenka, colaborando em jornais e revistas de Manaus de 1895 a 1920. Escreveu revistas, hinos, cançonetas e poesias esparsas. Dentre as revistas: "Chico-Francisco", "Patureba", "O Trouxa", "Não Vou Nisso", "A Baratinha" e "Se a Cabouca Subé".

 

ANTOLOGIA DE SONETOS PIAUIENSES [por]  Félix Aires.  [Teresina: 1972.]  218p + VI.  Impresso no Senado Federal Centro Gráfico, Brasília.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

CORAÇÃO

Quando eu morrer, Virgem formosa e pura,
Se acaso for o corpo meu cremado,
Vai e, entre a cinza que restar, procura
O coração que eu tenho em mim guardado.

Vai, que hás de vê-lo, doce bem amado,
Cheio de vida entre a poeira escura,
Como um astro que em pleno céu nublado
Surge valente e com vigor fulgura.

Hás de encontrá-lo palpitante e forte
Entre esses restos do que soube em vida
Amar-te e certo o saberá na morte...

Que o coração, querida, de quem ama,
Não se consome, pois é lei sabida
Que a chama não consome a própria chama.

 

Página publicada em fevereiro de 2016

 


 

 

 
 
 
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