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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

CARLOS PORFÍRIO

 

 

Nasceu aos 7 de maio de 1944 em Recife-PE. Foi levado para o Rio de Janeiro em 1953 onde fez o seu primário, ginasial e formou-se,já casa­do e com filhos, em Pedagogia como Orientador Educacional. Retornando ao Recife, por contin­gências profissionais, matriculou-se na Univer­sidade Católica do Recife para estudar Filosofia. Contudo, faltando duas matérias, foi nomeado para servir no exterior e assim o fez. Serviu por dois anos no Chile, onde chegou a compor al­gumas poesias e canções em espanhol.

 

Retornando a Brasília entrou para o Sindica­to dos Escritores recebendo a matrícula 315, em 13/03/93. CARLOS PORFÍRIO ocupa tam­bém a cadeira n.20 cujo patrono é Benjamim Constant, da Academia Maçónica de Letras do Distrito Federal. Publicações: "Caminhos" em 1983; "A Rosa Negra do Ser/1995", com o pseudónimo de Eunino Griot, reeditado em 2007; já no prelo, "Poesofando com Sábios" e, para o próximo ano já temos o livro "Faces"; além de várias participações em antologias do Rio de Janeiro, Brasília e Recife.

Nasceu aos 7 de maio de 1944 em Recife-PE. Foi levado para o Rio de Janeiro em 1953 onde fez o seu primário, ginasial e formou-se,já casa­do e com filhos, em Pedagogia como Orientador Educacional. Retornando ao Recife, por contin­gências profissionais, matriculou-se na Univer­sidade Católica do Recife para estudar Filosofia. Contudo, faltando duas matérias, foi nomeado para servir no exterior e assim o fez. Serviu por dois anos no Chile, onde chegou a compor al­gumas poesias e canções em espanhol.

Retornando a Brasília entrou para o Sindica­to dos Escritores recebendo a matrícula 315, em 13/03/93.

CARLOS PORFÍRIO ocupa tam­bém a cadeira n.20 cujo patrono é Benjamim Constant, da Academia Maçónica de Letras do Distrito Federal. Publicações: "Caminhos" em 1983; "A Rosa Negra do Ser/1995", com o pseudónimo de Eunino Griot, reeditado em 2007; já no prelo, "Poesofando com Sábios" e, para o próximo ano já temos o livro "Faces"; além de várias participações em antologias do Rio de Janeiro, Brasília e Recife.

 

 

O RESGATE DA PALAVRA: I Antologia do Sindicato dos Escritores do DF.  Brasilia:     Thesaurus,         2009. 156 p.
ISBN 978-85-7062847-3   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Canção de Luzia

(À Minha Esposa: Eterna Namorada)

 

I

Luzia, ô... Luzia
Quero-te assim
Como tu és pra mim
És meu amor.
Luzia, ô... Luzia
És meu amor
Dá-me o teu calor
Só para mim.

São teus olhos
Que me fazem ver

Todo o mundo de um
modo melhor

São teus lábios
que me fazem sentir
O sabor da vida

 

Ah! Luzia...Luzia..

 

 

II

 

Luzia, ô... Luzia
Perfume-flor
Inspiração do amor
Que existe em mim
Luzia, ô... Luzia
Os olhos teus
São luz que vem de Deus
A me guiar.

 

Coração teu
Que palpita e faz

 

O meu peito
vibrar muito mais

 

No teu corpo eu

encontro feliz

Os encantos da vida

 

Ah! Luzia... Luzia.

 

 

 

 

Intenções puras

 

Após um sonho alto no chão do céu

o despertar real no céu do chão

a coerência, a sensatez, a razão

a objetividade ao alcance

o medo do presente ativo

a angústia do porvir incerto

a insegurança cativa, a timidez ativa

a consciência lúcida, o medo demolidor

a reflexão da maturidade leva à fuga

e à renúncia do querer.

Mas, por quê?... -

Não é direito?

Quem poderá dizer?...

A vida é um bocado de momentos feitos

e a felicidade, o somatório de instantes felizes.

Por que fugir então aos bons momentos da vida,

ou renunciar aos belos instantes a desfrutar?

Viver é buscar, sempre, as melhores emoções

e emocionar-se, veementemente, ante a pureza das intenções.

 

 

 

 

Livro ausente

 

Falta um livro na minha estante.
Este espaço vazio me faz sentir
sua ausência.

Que livro será este a me fazer tanta falta?

E eu nem sei se conheço sua história...

Se tem começo, se tem fim ou,

se é apenas um embaraço.

Pode ser que tenha sido um presente

com a recomendação de,

Profundamente, eu conhecê-lo.

Certeza, absoluta, eu tenho

de que não foi comprado por mim.

Deve ser um livro muito importante.

Mas, por que ele não está na estante?...

Será que o emprestei a alguém

e não me devolveram?

Ou será ele, talvez...

aquele com que eu sonhei

e ainda não o escrevi?...


 

ANTOLOGIA. 2º. Concurso de Poesia 1992 . Brasília: Sindicato dos Escritores no Distrito Federal – SEDF, Cultura Gráfica e Editora, 1992. Apresentação: Menezes y Morais. 106 p.  15 x 21,5 cm. 
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

BRASÍLIA SECA

No espaço límpido a luz que ofusca
nos dia tão claros, mais que em qualquer lugar
Brasília Eclética reflete Atlética
o futuro chegado, no eixão a passar.
Nas paredes frias dos edifício ferventes
o reluzir das vidraça o brilho da luz ardente
que queima o solo quente que resfria.
Lábios rachados do ar seco que corte e fere
nos rostos entristecidos pela esperança perdida.
Ao longe o horizonte tão amplo e alcançável
se distancia, impecável, não é de lá que vem a luz.
Lá no alto, mosaico azul do firmamento profundo
com manchas brancas de céu nublado
vapores do mundo usam asas para se abanar,
as árvores buscam sombra às sombras das árvores
e as cinzas de palha, restos de grama seca,
resultados por fumantes que não usam o cinzeiro
do carro.
Pássaros de bico aberto, não cantam, não gritam,
só pedem chuva, de bico caldo pro ar.
Mas o lago, ao largo, do outro lado
sereno e indiferente, retém sem humildade
toda a umidade, só para si, só para si...

 

*

Página ampliada e republicada em março de 2022.

 

 

 

Página publicada em julho de 2020

 


 

 

 
 
 
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