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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: http://simultaneidades.blogspot.com/

 

 

DEISI PERIN

 

 

— Toledana de nascença. Italiana por ascendência.

Humana por herança. Ecológica por natureza.

Sangue verde-amarelo. Pensamento nas nuvens

e dificuldade de tirar os pés do chão.

Formada em Letras, Inglês - Português pela UFPR.

Professora.

Membro do Centro de Letras do Paraná.

Participante das Oficinas de Criação Literária.

Integrante do Grupo Pó&teias.

 

 

POESIA DO BRASIL.  Vol. 5.  Org. Ademir Antonio Bacca.  Bento Gonçalves: Proyecto  Cultural Sur - Brasil, 2007.  308 p.Ex. bibl. Antonio Miranda.

 

 

 

Viagem

 

Solitária viagem ao eu profundo.

Tão fundo que quase não consegue voltar.

Percorrendo como andarilho

a vasta extensão de sentimentos.

 

Errante jornada humana em busca de sentido.
Peregrina ingénua e atrevida.
Alegre menina a restaurar a vida.

 

A eterna caravana de eus
se dissolve e se agrupa
para escapar das tocaias
de realidade onipresente.

 

Sou alienígena de mim mesma?
Fui abduzida para meu interior
e não reconheço onde estou?

 

Ou é apenas um dos viajantes

reclusos do mesmo invólucro

que tenta aparecer na janela d'alma

e tumultua todo andamento capenga do Ser?

 

Qual é a razão da viagem?

 

Qual é a origem da volta?

 

Qual é a fascinação da vida?

 

Solitária Sou

Fui.

 

 

 

 

Guerreira

 

Sou guerreira, sou forte.

Descendente direta do século XX.

Filha dos anos 60.

Corre em minhas veias

séculos de costumes e opressões;

arte e ideologias.

Sou peça principal

no mosaico de minha vida,

e peão em tantos outros.

Tentando espantar a miserabilidade

do mundo massacrante.

 

Nada está pronto
estando quase acabado.

 

 

 

 

Luar

 

Noite de luar.
Clareando corpos e almas
mentes e desejos.

 

Estrelas, planetas,
cadência estelar.

 

O corpo veio.
O desejo ficou
com cara d
e noite escura.

 

 

 

Tempestade

 

Raios descrevem estranhas retas
no obscuro céu da vida.
As luzes desenham
raios de dores em agonia.

 

Não há luar.
Não há estrelas.
Só clarões cíclicos.
Iluminando medos.

 

Um furacão de imagens
preenche e atormenta
as lacunas da ansiedade.

 

O desespero rompe

em tempestade de lágrimas

molhando mente e alma.

 

E o espírito em desespero

se acalma novamente

para um novo

revoar de vida.

Renascendo

em cada amanhecer.

 

 

 

 

Página publicada em novembro de 2019

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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