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BRENDA MARS


Brenda Mar(que)s Pena é multifacetaria: poeta, jornalista, fotógrafa e produtora cultural no Coletivo Contorno (www.coletivocontorno.com). Presidente do Instituto Imersão Latina (IMEL) e Cônsul de Poetas del Mundo em Belo Honzonte. Possui textos em antologias nacionais e internacionais. Mestre em Estudos Literários pela UFMG, sua dissertação resultou na publicação do livro: Poesia Sonora: Historia e Desdobramentos de uma Vanguarda Poética (Tradição Planalto, 2009).

Publicou 0 Ritual da Mulher. Poliglota em Letras de Babel 4 (aBrace, 2009). É uma das autoras de Mulheres no Banquete de Eros/Mujeres en el Banquete de Eros - (aBrace, 2008) e do "Ritual da Mulher Poliglota". Tem na bagagem apresentações poéticas no Brasil, Cuba, Venezuela, Argentina, Chile, Estados Unidos e França.

 

www.brendamars.wordpress.com

 

(Brenda enviou para o Portal de Poesia Iberoamericana um exemplar  de NÓS DA POESIA, a antologia que ela organizou para o Insitututo Imersão Latina, em 2009, de onde extraímos estes poemas a seguir. Vamos escolher outros poetas, oportunamente, já que estamos com muitas obras adquiridas ou recebidas dos autores.  A obra dela “Poesia Sonora” é única no tema e vem ajudando-nos na identificação de autores e obras fundamentais neste setor da poesia, pouco conhecida. Nossos agradecimentos!)

 

 

Espaço reservado para lamber poema

 

Aviso aos senhores leitores:

 

Procura-se a mulher poliglota! Delito:

Comelingdeiitus

(comer línguas alheias)

 

Caso você tenha sido vítima dessa sagaz mulher, aprenda a se comunicar

com o restante do corpo.

 

 

Corpo-língua

 

A saliva da pluriwoman nos aquece

Vous né a Paris? Conêtre La torre Eiffel?

A Babel de nossos tempos de gente infiel

Feitiço ET fantasy que ninguém esquece.

 

She is really crazy, é vero!

Quem nao ficara imune ao parlar

De la lengua roja Del Che?

Disse que passou por Guantánamo

Todos le dijeron:

 

- Chica terrorista!

 

Ela nasceu no Brasil tem língua até nos quadris

E com os pés fala samba no Olodum

They say: When Michael Jackson came to Salvador

He have lost his nose and got a really serious virus.

 

O mundo ainda saberá que ela está em toda parte

Ela não rouba nada, só pede aquilo que a ela pertence

Musiké: musica, danga e poesia de todos os povos.

 


ANTOLOGIA ME 18. Mulheres Emergentes.    Belo Horizonte: Anome Livros, 2007.   112 p.  14 x 205 cm  Ex. bib. Antonio Miranda

MULHER FOLHA E AMANTE FULIGEM

Elemento de um só nó
Dessa massa vertente
de transitoriedade latente.

Lida de levar a vida
No compasso a passar
Por caminhos só de ida.

A paisagem não sabe dizer
Se poesia é árvore ou fruto
Mas ela está a brotar e crescer.

Folhagem e fuligem
O poema queima a paisagem
Até o gozo refrescar o corpo.

A poesia é mulher ou amante?
Homem sem história, talvez?
Inútil buscar a definição.

O poema não guarda a memória
Ela faz a sua própria história
Sem palavras, traços ou riscos.

A poesia retorna ao giz-de-cera
De uma infância de cores
Para aliviar as dores
De quem nesta arte
Será sempre aprendiz.

O GRANDE CIRCO

Com Milton, Nara & Cia
Só o circo me faz sorrir
E é um rir pra não chorar
Da beleza que destrói o olhar.

                                          Uma lágrima de vida
                                          Uma alegria de roda
                                          Que retorna à infância
                                          A magia do espetáculo.

Neste circo Rita Lee canta
E todos vibram em círculos
Depois que as feras se soltam
E se recria o Moulin Rouge.

                                          O Globo da morte gira
                                          E as motos se erguem
                                          Desafiando a gravidade
                                          E fazem um show veloz.

Só o circo tem esse poder
Tão grande de eternizar
Quem tocado pela magia
Da maçã do amor comeu.

                                       A experiência dos aplausos
                                      É a mesma do algodão doce
                                      A mágica alcança seu apogeu
                                      Quando o público solta seus risos

Fecham-se as cortinas do picadeiro
O palhaço uma vez mais em cena
Com um largo sorriso todo pintado
Disfarça a dor do seu coração.

                                Quem me dera viver como trapezista 
                                Encontrar com bailarinos para dançar
                                Por todas ruas e obstáculos da vida
                                A construir uma família de sonhos.
                 

      

*

VEJA e LEIA outros poetas de MINAS GERAIS em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/minas_gerais/minas_gerais.html

 

Página ampliada e republicada em abril de 2022

 

 

 

 

Página publicada em janeiro de 2010

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