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FRANCISCO LEAL DE QUEIROZ

 

Francisco Leal de Queiroz (Paranaíba, 8 de janeiro de 1927) é um político, escritor e jurista brasileiro, membro da Academia Sul-Matogrossense de Letras.

Filho de José Queiroz e de Dolorita Leal de Queiroz, descende, desta forma, de duas importantes famílias brasileiras, os Garcia Leal e os Sousa Queiroz, originárias dos estados de Minas Gerais e São Paulo e pioneiras do leste sul-matogrossense, na região de Três Lagoas e Paranaíba.

Apesar de nascido em Paranaíba, Francisco Leal de Queiroz se formou educacionalmente nas cidades de Três Lagoas, Lins (no Instituto Americano), e no Rio de Janeiro (na Faculdade de Direito).

É membro das seguintes instituições: Academia Mato-grossense de Letras; Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso; Academia Sul-Matogrossense de Letras, da qual é ex-presidente; Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul.

Obras: Pequena História de Sant’Anna do Paranahyba; Enquanto a Lira Tange (poesias); O Violino das Galeras (poesias); 3 Histórias; Crônicas;Leal de Queiroz - Poesia completa e alguma prosa.

Biografia:wikipedia  

 

FERREIRA, Sônia.  Chuva de poesias, cores e notas no Brasil Central – história através da arte.  2ª. edição revista e melhorada.  Goiânia: Kelps, 2007.  294 p.  ilus. col.         (antologia de poemas de autores do CECULCO – Centro de Cultura da Região do Centro-Oeste)   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

         ROMANCE DE UMA FLOR

Foi uma linda borboleta,
toda enfeitada de azul
e de ouro, que me contou
— e pediu segredo —
O romance de uma flor abando­nada...

 

Uma linda história de amor...

 

Era uma campina verde,
tímida,

entre os espinhos dos seus galhos,

uma primavera seduzia os

passarinhos peregrinos

para as ceias de perfume,

e carinhos,

no leito de veludo

forrado com pétalas de tantos

troféus...

 

Um beija-flor,
coitado,
lá, foi ter-se
beijando aqui, acolá,

os lábios virgens das flores.
Beijou

os lábios, também,
da triste flor da novela.

 

Ela era mulher...

Pediu-lhe o mar,

ele deu-lhe a água do mar...

Pediu-lhe um espelho encantado,

buscou-lhe o espelho das fadas...

Mas, o último desejo:

(ela era mulher...)

pediu-lhe uma estrela do céu.

E ele voou... voou... sumiu...

e, até hoje, não veio

com uma estrela do céu...

 

 

Página publicada em dezembro de 2019

 

 


 

 

 
 
 
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