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GEREMIAS AMORIN DA SILVA

 /PÁGINA EM CONSTRUÇÃO/

Brasília - DF

geremiaswebmail@gmail.com

 

Geremias Amorim da Silva, nascido em Itaberaba-BA em 1984, reside atualmente em Brasília-DF.

Tem na literatura, duas poesias publicadas (Universo - Tempo) no livro Vozes de Aço, da Editora PoeArt - ano 2018.

 

 

Tempo

 

De tempos em tempos, o tempo aparece.

Mas nunca some, assume sua posição em um espaço qualquer.

Porque está ali, além de algum pensamento, vagamundeando em sua ubiquidade.

Se dista da alegria quando a tristeza é presente.

Mas, é afável quando há contentamento.

De quando em quando, as cidades morrem, os povos desaparecem e ficam os registros.

Tudo finda, rápido e devagar em notória realidade.

É melancólico, todavia, o espaço para a lamúria é vácuo.

O movimento do vagamundo é constante.

Esse não para, está sempre próximo.

Aquém de quem o observa, sem segui-lo.

A todo tempo, existe uma história no tempo.

Acompanhá-lo, é inimaginável.

 

 

 

Universo

 

O que se sabe é pouco, muito é o que se sabe.

Está presente em tudo, como não contido em nada.

Porque talvez, venha surgir do nada.

Mas não é o nada, pois, tem voz e fala!

É repouso em sombras diurnas para o velho sábio

que contempla qualquer galáxia além da Via Láctea.

Apequena grandemente o jovem pensador que se contrai

em sua expansão gravitacional.

Gera o calor da inspiração que revela a descoberta,

punindo ao que não contempla-o.

Quão bela é a Aurora!

Quão horrível, a Supernova!

Ainda assim, é admirável!

E o senhor ainda resiste e existe!

Oh! És um mistério!

 

 

 

 

VOZES DE AÇO. XX Antologia Poética de Diversos Autores. Homenagem à poeta e musicista Denise Emmer. Volta Redonda, RJ: Gráfica Drummond, 2018. 128 p. Apresentação Jean Carlos Gomes. ISBN 978-85-63913-83-8 Ex. bibl. Antonio Miranda 

 

 

UNIVERSO  

 

0 que se sabe é pouco, muito é o que se sabe.
Está presente em tudo, como não contido em nada.
Porque talvez, venha surgir do nada.
Mas não é o nada, pois, tem voz e fala!
E repouso em sombras diurnas para o velho sábio
que contempla qualquer galáxia além da Via Láctea.
A pequena grande mente o jovem pensador que se contrai
em sua expansão gravitacional.
Gera o calor da inspiração que revela a descoberta,
punindo ao que não contempla-o.
Quão bela é a Aurora!
Quão horrível, a Supernova!
Ainda assim, é admirável!
E o senhor ainda resiste e existe!
Oh! Es um mistério! 

 

TEMPO
 

De tempos em tempos, o tempo aparece.
Mas nunca some, assume sua posição em um espaço qualquer.
Porque está ali, além de algum pensamento, vagamundeando
em sua ubiquidade.

Se dista da alegria quando a tristeza é presente.
Mas, é afável quando há contentamento.


De quando em quando, as cidades morrem, os povos desaparecem

              [e ficam os registros.
Tudo finda, rápido e devagar em notória realidade.
E melancólico, todavia, o espaço para a lamúria é vácuo.
O movimento do vagamundo é constante.
Esse não para, está sempre próximo.

Aquém de quem o observa, sem segui-lo.
A todo tempo, existe uma história no tempo. Acompanhá-lo, é inimagin
ável.

 

 

 

Página publicada em julho de 2019


 

 

 
 
 
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