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Foto: http://companhiateatralgirassol.blogspot.com.br/

 

ARAYLTON PÚBLIO

 

Araylton é um artista de múltiplas faces. Há muito vem atuando como dramaturgo, diretor teatral e ator. Seus palcos: Feira de Santana e SãoPaulo. Paralelamente, jamais deixou de fazer suas incursões no terreno da poesia. Publicando sempre em jornais e revistas, jamais reuniu seus poemas em livro, até nos brindar com esta Canção dos corações foragidos.

 

 

PÚBLIO, Araylton.  Canção dos corações foragidos.  Salvador: Secretaria de Cultura e       Turismo do Estado da Bahia, Fundação Cultural do Estado da Bahia, EGB, 1998.   57 p.  (Coleção Selo Editorial Letras da Bahia, 37).  ISBN 85-86485-43-8   

 

 

A VERDADEIRA HISTORIA DO

DESCOBRIMENTO

 

Poesia à vista!

Grita o descobridor

Pois é, poesia

Terra desejada

Índias

E por assim dizer Bahia

Que eu desvendo a minha

"Oh, tu, joia no lótus"

Poesia - flor

Poesia - pedra

Pedro avista um monte de versos

Poema é o porto

Lírica flecha

Poesia, pôr-do-sol

Em se amando tudo dá

Desfraldai as velas

Atirai âncoras ao mar!

 

 

 

SE É QUINZE DE NOVEMBRO...

 

Se troveja Deus está zangado

Se cai um garfo é uma mulher chegando

Estou cá no meu quarto escrevendo poemas

Que são borboletas que rapto

 

Uma amarela e preta aparece-me desde a infância

Uma fada sorrateira que contemplo em paciência

 

Se estou triste é porque sou Cristo

Se penso muito e pouco faço, não existo

Sou a metáfora alojada em mim

De asas pretas e amarelas...

Revoando enlouquecida

 

 

 

AI CAI

 

Troveja sobre nós

O céu se movimenta

Em caravelas azuis

 

Um instante de luz quebra o espaço

A chuva a cair sobre nós

Cai, cai, o tempo

Estamos a sós

 

A carruagem do destino que nos carrega

Está sem cocheiro

 

 

 

A CHEIA

 

Posta no olho do céu de prata

Lua enche os olhos d'água

Fica cheia a madrugada

Com pingos de estrelas pelas portas

 

A sete mil distâncias de mim

Mar de prata estancado

A grande chuva já se foi

Firmamento do espelho invertido

 

Uma estrela te segue

Ouço a tua derrama por dentro

Posta no centro do mar sedentário

Em ti eu saio, e me encho

 

Página publicada em janeiro de 2015

 


 

 

 
 
 
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