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Anand Rao e Antonio Miranda

CAFÉ COM LETRAS – RECITAL DE ANAND RAO E ANTONIO MIRANDA              

Composição “CACETE, OLHOS CELESTIAIS” de Anand Rao/Antonio Miranda no Youtube:

 

Nesta sexta-feira (05 de fevereiro 2010) teremos a presença do Diretor da Biblioteca Nacional de Brasília e Professor da UnB, Antonio Miranda (www.antoniomiranda.com.br), no palco do música poética que será no Café com Letras, na 203 Sul, 21 h, com couvert a R$ 10,00 (dez reais).

O projeto Música Poética tem por objetivo juntar a poesia e a música. A música sempre está a cargo de Anand Rao (www.anandraobr.com), único músico do Brasil a musicar poemas que nunca leu no palco na frente de todos bem como, criar letra e música na hora, musicar receitas médicas, enfim, tudo, tudo vira letra de música para Anand Rao.

Nesta entrevista exclusiva Antonio Miranda fala da performance que fará, sua vida poética e posicionamentos diversos.

Porque poesia e não contos, crônicas, romance, ou o senhor é um escritor que milita em todos os gêneros literários?

Miranda - Escrevo sobre tudo: artigos científicos, romances, roteiros, conferencias, crônicas, poemas... Mas é a poesia que ocupa efetivamente o meu artesanato verbal, meu tempo de leitura e de criação. Aí também sou eclético pois vou do soneto ao videopoema. Cada tema exige uma forma própria, sem preconceito. Já publiquei uns 40 livros e centenas de artigos e espero continuar produzindo por um bom tempo...

Poesia no Brasil tem valor, o público valoriza a poesia?

Miranda - Acho que sim, em diferentes níveis, desde o poemeto romântico ao mais confessional que hoje povoa milhares de blogs... Poesia exige uma tipo de iniciação formal, e as pessoas vão por onde se interessam:pelo cordel, pelo verso erótico, pelo visual, tem pra todo mundo. E se lê muita poesia. O meu portal de poesia iberoamericana tem mais de um milhão de visitas por ano, a maioria constituída por estudantes.

E essa farra que Anand Rao faz com a poesia, tornando-a letra de música, há uma distância entre poesia e letra de música ou podemos dizer que se confundem?

Miranda - Eu adora a diversidade de situações... Já li em presídios, andando na rua, num trem urbano na Colômbia para um público transeunte, para platéias universitárias e saraus em casa de amigos. O mais difícil é escolher que tipo de poema para cada situação...

E participar no palco com um maluco como Anand Rao que bebe seu vinho ou uísque no palco, musica poemas na frente de todos, é um perfeito farrista, é bem verdade que tem ocupado espaço no Brasil e no exterior com seu trabalho mas, participar com ele de um show, o senhor que é diretor da Biblioteca de Brasília não acha que minimiza o seu trabalho ou desvaloriza, como o senhor vê isso?

Miranda - Há tempos venho manifestando meu interesse pelo estilo ditirâmbico e improvisado de Anand Rao, uma especie de cordelista culto e anarquista, de improvisos poético-musicais que parecem efêmeros mas que calibram o autor... Como aqueles músicos que ensaiam nos corredores do metrô de Nova Iorque, de Paris, de Londres... Anand Rao ensaia no palco do café concert... e assim avança, desenvolve sua arte que, em vez de solitária, é de compartilhamento. É um caso em que a intuição, a espontaneidade e a capacidade de vencer o desafio e o inusitado qualificam e amadurecem sua arte... Não é um caso único, mas é raro e merece admiração e respeito, mais do que isso, público para acompanhar o seu trabalho...

E os artistas, o senhor que dispensou sua parte no couvert que será cobrado no show, não acha que os artistas devem ser remunerados por suas apresentações? Como viveria sem remuneração um Caetano, Gilberto Gil (que mesmo enquanto era ministro cobrava por suas apresentações), como viveriam os artistas menos famosos como Lilia Diniz se não cobrassem por suas apresentações, é certo os artistas serem remunerados?

Miranda - O artista deve ser remunerado, segundo as circunstâncias... Eu cobro por muitas das palestras e apresentações que faço por aí, mas estou sempre disposto a fazê-lo de graça, dependendo do lugar e ocasião... Sou até capaz de pagar para apresentar-me, em último caso... Importante para o artista é o reconhecimento de seu trabalho e, se ele vive disso, é importante que o reconhecimento seja proporcional ao rendimento e vice-versa. Ou não, como diria o Caetano...

Alguma questão ficou pendente que o senhor gostaria de colocar nesta entrevista?

Miranda - Conjugar poesia e música, numa amálgama criativa é sempre bom para o público e para os artistas. A poesia vive dessas oportunidades para ampliar seus horizontes e seu público. Espero rever e fazer amigos em sua companhia, quem sabe reapresentando aquele trabalho que já fizemos juntos e ampliar esta parceria.

Anand Rao
Jornalista

 


 

 

 
 
 
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