Existencia
Sin saber como ni por qué
escribiré un poema
o trataré de hacerlo
al azar surgirán palabras
con rimas y reglas ignoradas
¿qué surgirá de ello?
Inconexas nacerán las frases
que tendrán o no sentido
}(anhelos de versos plasmados)
Sin razón errante inspira mis manos...
urgidas de enhebrar sueños
loco afán de incoherencias plenas.
Luces azules destellan entre verdes hojas
¿Hacia dónde corren esas gibosas nubes?
-búsqueda febril de lógica absurda-
perpetuando fallidos desvarios
tras baldosas grises, entre gente oscura
¿adonde llevan, adonde van...?
Sutil ignorancia de lo ya vivido
fútil desamparo de experiencias vanas
prólogo de una vida...
errada suma de enfermas vivencias
falsos cuentos de ficticios logros
epílogo de una existencia
Mención aBrace (Ciudad de la Costa, 2005)
¿Cuál es?
Si habiendo conocido lo sublime de tu goce, te deseo
si habiendo recibido tus caricias, me faltan tantas
si habiendo dado todo lo mío, tengo aún algo para darte
si creyendo que mi tiempo ya termina,
pido más para tenerte
si habiendo conocido casi todo,
quiero más de tus secretos infinitos
si pensando que aun tienes vergüenzas escondidas,
quiero borrarlas
Para
siempre de
tu ser
si juntos hemos quebrado barreras irreales de pasión, éxtasis o duda
cual es la respuesta, razón, explicación, definición, motivo o impulso
de este anhelo, tanta tristeza, aquel dolor, cuanta falta, aquella espera
de esta incertidumbre interminable de este profundo mal de ausencia ¿cuál es?
2º. premio concurso Alvaro Leguisamo/2004
Desvarios
Caminaré entre la gente sin verla
sin sentirla, sin tocarla
viviré gozosa la divina ignorancia
de no saber nada, de olvidarlo todo
no escucharé voces ni sonidos
no emitiré palabra alguna
feliz despertaré entre ecos abortados
la mejor voz, será la no escuchada
mis ojos verán luces sin saberlo
colores todos fundidos en sólo uno
destellos unidos en única impresión
¡Seré dichoso, mucho más que ahora!
bienvenidas las sepultas experiencias
reniego aquí, de placeres y de ausencias
TEXTO EM PORTUGUÊS
Existência
Sin saber como nem porquê
escreverei um poema
ou tratarei de fazê-lo
com sorte surgirão palavras
com rimas y regras ignoradas
que vai surgir disso?
Desconexas nascerão as frases
que terão ou não sentido
(anseios de versos plasmados)
Sem razão errante inspiram minhas mãaos...
urgidas de enfileirar sonhos
louco afã de incoerências plenas.
Luzes azuis destilam entre verdes folhas
Para onde correm essas corcundas nuvens?
-busca febril de lógica absurda-
perpetuando falidos desvaríos
após baldosos azuis, entre gente escura
aonde levan, aonde vão...?
Sutil ignorância do já vivido
fútil desamparo de experiencias vãs
prólogo de uma vida...
errada soma de enfermas vivências
falsos contos de fictícios logros
epílogo de uma existência
Menção aBrace (Ciudad de la Costa, 2005)
Qual é?
Se tendo conhecido o sublime de teu gozo, te desejo
se havendo recibido tuas caricias, me faltan tantas
se havendo dado tudo que era meu, tenho ainda algo
para dar-te
se crendo que meu tempo ja termina,
peço más para possuir-te
se havendo conhecido quase tudo,
quero mais de teus secretos infinitos
se pensando que ainda tens vergonhas escondidas,
quero apagá-las
Para
sempre de
teu ser
se juntos vencemos barreiras irreais de paixão,
êxtase ou dúvida
qual é a resposta, razão, explicação, definição,
motivo o impulso
deste anseio, tanta tristeza, aquela dor, quanta falta,
aquela espera
desta incerteza interminável
deste profundo mal de ausência
qual é?
2º. prêmio concurso Alvaro Leguisamo/2004
Desvarios
Caminharei entre gente sem vê-la
nem sentí-la, siem tocá-la
vivirei com prazer a divina ignorância
de não saber nada, de olvidar tudo
não escutarei vozes nem sons
não pronunciarei palavra alguma
feliz despertarei entre ecos abortados
a melhor voz, será a não ouvida
meus olhos verão luzes sem sabê-lo
cores todas fundidas em uma única
clarões unidos numa única percepção
Serei feliz, muitoo mais do que agora!
bem vindas ls sepultas experiências
renego aqui, de prazeres e de ausências.