Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESÍA ESPAÑOLA
Coordinación de AURORA CUEVAS CERVERÓ
Universidad Complutense de Madrid

 

JUAN RUIZ CALONJA

 

RUIZ CALONJA, JuanAlma a la luna.  Poemas de Juan Ruiz Calonja.  Barcelona: El Libro Inconsútil, 1948.   80 p.  15x22 cm   Livro com cadernos soltos, impresso por João Cabral de Melo Neto em impressora particular. Edição de 100 exemplares, assinados pelo autor.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL    -    TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

         LUNA PREMATURA

         Luna de carne em capullo
         como uma rosa vestal.
         ¡ Ay, nostalgía primeriza
         de tus besos en agraz !

         Creciente de mis deseos
         de plata y obscuridade,
         rasga el clamor de tu albura
         mi entraña con su puñal.
 

         — Esses frutos de tu boca,
         oh, ¿ quién los cosechará?       
         Has despertado en tus nubes
         temblando de pubertad,


         como un nenúfar del aire
         ansioso de madurar.
         — Ese sabor de tus labios,
         capullo, ¿ a quién los darás ?

— ¡ Ay, nostalgia primeiriiza
de tus besos eN agraz ! —
¡ Luna de carne en capullo
como una rosa en vestal... !

 

QUEJAS DE LA RAMA MUSTIA

La luna gime que gime .
¿ Azotes del viento gris ?
¿ O la savia descendente
que se ha escapado hacia ti ?

Quejas de la rama mustia .
Trinos — gorrión cantarín —
y tu aroma, adormecido,
en la inmensidad añil .

La rama mustia se queja
— más bien alma — en el jardín,
de las ráfagas hirientes.
¿ Tuyas? ¿ Es verdade que sí ?

 

CANCIÓN A LA ESTRELLA

Entra y tiéndete, estrela, pudorosa y tímida,
conmigo y deshójate em mí,
como un blanco cantar de mediodía.
Olvidemos la noche
de quien tú — en tu mínima
luz — eres negación.
Y apagaremos su brillo de pasión extinta
con esa llama
renovadamente divina
de tus lábios en flor.
Oh, aviva
mi carne y mi sangre neuróticas
con el aroma fértil que rocían
tus deseos siderales.
Olvidemos la noche y deja — brillan
esos cabelos tuyos que me envuelven
de vida
con tan dulce insistencia ... —
que con mi beso prolongado escriba
sobre tu cuerpo
virgen, en melodía

siempre amorosa, un nuevo cantar estrelado

Entra y tiéndete, estrela, pudorosa y tímida,
junto a mis labios
y pensemos tan sólo en tu alegría,
que se ha de deshojar en mí,
como tú, como todo tu ser, casi mítica
totalidade de un sueño, en mis entrañas
marchitas.

 

 

EJEMPLO

Una estrela. ¿ Ves ? No llora
         como tú;
         y está sola.

En el jardín una rosa
         ha perdido
         sus aromas;
         y no llora.

         Y la alondra
que ha quedado sin pareja
         canta sola.

         ¿ Ves ? No lloran
         como tú;
         y están solas.

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução: Antonio Miranda

 

         LUA PREMATURA

Lua de carne em casulo
como uma rosa vestal.
Ai, nostalgia precoce
de teus beijos em agraço.

Crescente de meus desejos
de prata e escuridão,
rasga o clamor de tua alvura
minha entranha com seu punhal.

         — Esses frutos de tua boca,
         ó, que os colherá ?
         Despertaste em tuas nuvens
         tremendo de puberdade,

 

como um nenúfar do ar
ansioso por amadurecer.
— Esse sabor de teus lábios,
casulo, a quem os darás ?
         
   
 — Ai, nostalgia precoce
de teus beijos em agraço !
— Lua de carne em casulo
com uma rosa em vestal ... !


QUEIXAS DE RAMO MURCHO


A lua geme que geme .
Açoites do vento cinzento ?
Ou a seiva descendente
que escapou para ti?

Queixas de ramo murcho.
Gorjeios — pardal cantador —
e teu aroma, adormecido,
na imensidão anil.

O ramo murcho se queixa
— melhor a alma — no jardim,
das rajadas ferinas.
Tuas ? Não é verdade  ?


CANÇÃO PARA A ESTRELA

Entra e estende-te, estrela, imaculada e tímida,
comigo e desfolha-te em mim,
como um branco cantar de meio-dia.
 

Olvidemos a noite
de quem tu — em tua mínima
luz — és a negação.
E apagaremos seu brilho de paixão extinta
com essa chama
renovadamente divina
de teus lábios em flor.
Ó, aviva
minha carne e meu sangue neuróticos
com o aroma fértil que aspergem
teus desejos siderais.
Olvidemos a noite e deixa — brilham
esses cabelos teus que me envolvem
de vida
com tão doce insistência... —
que com o meu beijo prolongado escreva
sobre o teu corpo
virgem, em melodia
sempre amorosa, um novo cantar estrelado

Entra e estende-te, estrela, imaculada e tímida,
junto aos meus lábios
e pensemos apenas em tua alegria,
que há de desfolhar em mim,
como tu, como teu ser, quase mítica
totalidade de um sonho, em minhas entranhs
murchas.
 

 


EXEMPLO

Uma estrela. Vês ? Não chora
         como tu;
         sozinha.

No jardim uma rosa
         perdeu
         seu aroma;
         e não chora.

         E a calandra
que ficou sem companheira
         canta sozinha.

 

Página publicada em outubro de 2016

 

 

 

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar