Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JULIANA GONZÁLEZ MOLINA

 

Nació en Bogotá, en 1978. Comunicadora Social de ia Universidad Exter­nado de Colômbia. Estúdios de cine en la E. I. C. T. V. San Antonio de los Baños, Cuba. Ha publicado: La Guarida del  tiempo y Alguien golpea, de este último se han extraído los presentes poemas.

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

TIERRA COMÚN: Poesía de Venezuela y Colombia.  Caracas: Fundación Editorial el perro y la rana; Cooperativa Editorial La Mancha,  2010.  192 p.  13x20 cm. Edición al cuidado de Dileny Jiménez. Imagen de la portada Oscar Sotillo Menezes. 

 

SER

 

Ser dócil como el agua
flexible como el silencio
y noble, noble como el recuerdo,
así me sueño.

 

 

EL CENTRO ES UNO
 

Una sola raíz Mega al núcleo de tu corazón.
Un solo pájaro es la voz del alma.
Un solo cantar es eterno.
 

Si observas todas las raíces
el sendero se desdibuja
y aparece el laberinto, la trampa.
Si dejas volar todos los pájaros
sus alas en cruces se convierten.
Si el canto nace antes de tiempo
muere. 

 

CICLOS 

Alguna vez fui madreselva,
mis brazos se aferraban a otras savias,
pensar siquiera en la distancia
dejaba sin agua mi follaje.
 

Alguna vez fui palma de cera,
mi alto talle miraba al mundo
con desafío y fortaleza.
 

Alguna vez fui nenúfar,
las aguas tranquilas eran mi alimento,
mis flores nacían sin dolor, ni angustia,
todo era calma.
 

Alguna vez fui Yuca de Josué,
aislada en mi aridez
casi probé la muerte.
 

Y ahora
soy de nuevo semilla.
Todo vuelve a comenzar.
nada está concluído.
 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda

              

               SER

          Ser dócil como a água
          flexível como o silêncio
          e nobre, nobre com a lembrança,
          assim me sonho.

 

          O CENTRO É UNO

          Uma única raiz chega ao núcleo de teu coração.
          Um único pássaro é a voz da alma.
          Um único cantar é eterno.

          Se observas todas as raízes
          o sendeiro se desfaz
          e aparece o labirinto, a armadilha.
          Se deixas voarem todos os pássaros
          suas asas em cruzes se convertem.
          Se o canto nasce antes do tempo
          morre.

 

          CICLOS

          Certa vez fui madressilva,
          meus braços de aferrava a outras seivas,
          nem pensava na distância
          deixava sem água minha folhagem.

          Alguma vez fui palma de cera,
          meu caule elevado olhava o mundo
          com desafio e fortaleza.

          Alguma vez fui nenúfar,
          as águas tranquilas eram meu alimento,
          minhas flores nasciam sem dor, nem angústia,
          tudo tranquilo.

          Alguma vez fui Aipim de Josué,
          ilhada em minha aridez
          quase experimentei a morte.

          E agora
          sou outra vez semente.
          Tudo se reinicia,
          nada está concluído.

 

Página publicada em fevereiro de 2016


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar