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THIAGO PONCE DE MORAES 


Nasceu no Rio de Janeiro, em 1986. Poeta e editor da revista Confraria do Vento. Estuda Literaturas Inglesa e Norte-Americana na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisa, junto ao professor Marcus Alexandre Motta, questões de artisticidade na Arte de Fernando Pessoa: perfeição abstrata em Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Seu primeiro livro de poemas, Imp., foi publicado em dezembro de 2006. Escreve diariamente em
http://www.thiagoponce.blogspot.com.

Os poemas a seguir foram extraídos da obra ANTOLOGIA VACAMARELA : português, español, english. São Paulo: Edição dos autores, 2007. ISBN 978-85-905633-2-7, lançada em novembro de 2007 durante o Tordesilhas – Festival Iberoamericano de Poesia Contemporânea, realizado pelo Centro Cultural Caixa.


TEXTOS EM PORTUGUÊS  /  TEXTOS EN ESPAÑOL
 

PSICOTECELAGEM DA VIDA COTIDIANA

Se não tiro das idéias

A singela tecelã...

 

Oh, tão bela tecelã,

Teça as bordas da manhã

Teça as bordas feito teias,

Feito veias, feito lã.

 

Se não tiro das idéias

A singela tecelã

Algum motivo deve haver?

 

Ouvi dizer que deve haver.

 

 

EM QUEDA

 

hoje o dia pede luvas

livro aberto a faca,

feitos e elogios

erradicados

 

(respiração gelada —

      talhante feito carta —

    até cessarem as palmas)

 

 

 

 

FOMES DE FORMAS:  Paulo Scott, Thiago Ponce de Moraes, Luis Venegas, Antonio Vicente Seraphim Pietroforte, Delmo Montenegro, Marcelo Sahea, Caco Pontes, Marcelo Montenegro.  São Paulo: Demônio Negro, 2008.  110 p

 

PSICOTECELAGEM DA VIDA COTIDIANA

Se não tiro das ideias
A singela tecelã...

Oh, tão bela tecelã,
Teça as bordas da manhã,
Teça as bordas feito teias,
Feito veias, feito lá.

Se não tiro das ideias
A singela tecelã
Algum motivo deve haver?

Ouvi dizer que deve haver.

 

DECERTO

Com que língua antiga hás de encontrar,
Com tal fôlego que de tanto falhes,
Conquanto nada mude, dure o mesmo, cesse
E recomece opresso, aceso, exista e
Em declive o vejas, num aceno,
 Taciturno e lasso, sem que te ocorras,
Nem que obstante baste, breve,
Não mais decerto que um instante?

 

 

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TEXTOS EN ESPAÑOL

Traducción:

                                                  Alfredo Fressia

 

PSICOTEJEDURA DE LA VIDA COTIDIANA

Si no saco de las ideas

A la humilde tejedora...

 

Oh, tan bella tejedora,

Teje el borde de la mañana

Teje el borde como telas,

Como venas, como Lana.

 

Si no saco de las ideas

A la humilde tejedora

¿Algun motivo debe Haber?

 

Oi descer que debe haber.

 

 

EN CAÍDA

 

hoy el día pide guantes

libro abierto com cuchillo,

hechos y elogios

erradicados

 

(respiración helada —

      cortante hecho carta —

    hasta que cesen las palmas)

 

 

Página publicada em novembro de 2007



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