Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RAFAEL ALBERTO ARRIETA

 

Rafael Alberto Arrieta nació en Rauch, Provincia de Buenos Aires, en 1889. Luego de pasar su infancia en Europa, regresó a la Argentina y cursó estudios superiores en la Facultad de Filosofía y Letras de Buenos Aires y en la Facultad de Humanidades de La Plata. En esta ciudad fue, durante varios años, profesor de Literatura y Rector del Colegio Nacional y publicó su primer libro de poemas, por lo que estuvo estrechamente vinculado a la poesía y los poetas platenses; en particular, a la generación del 17, a la que bautizó como “primavera fúnebre”, dado que sus principales integrantes (Delheye, Mendióroz, Ripa Alberdi y López Merino) murieron antes de los 30 años. Presidió, asimismo, el PEN Club argentino y la Academia Argentina de Letras y se destacó como traductor y crítico literario. 

Fuente de la biografia: http://lospoetasnovanalcielo.blogspot.com

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

 

LA CASA

 

Al despedirnos dejamos

con la lámpara apagada

el corazón desgarrado

en las oscuras estancias.

 

Ya lejos de nuestra casa

decíamos sollozando:

« Con la lámpara apagada

queda todo lo que amamos»

 

 

 

LIED

 

Éramos tres hermanas. Dijo una:

"Vendrá el amor con la primera estrella..."

Vino la muerte y nos dejó sin ella.

 

Éramos dos hermanas: Me decía:

"Vendrá la muerte y quedarás tú sola..."

Pero el amor llevóla.

 

Yo clamaba, yo clamo: "¡Amor o muerte!

¡Amor o muerte quiero!"

Y todavía espero...

 

 

 

 

 

JOIAS DA POESIA HISPANO AMERICANA.  org.  ORICO, Osvaldo.  Lisboa: Livraria          Bertrand, 1945.  229 p   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 

À MARGEM DA RIBEIRA

 

Perguntámos ao barqueiro
se nos levava a nós dois:

—     Passarei a um primeiro
e ao outro levo-o depois.

 

—     Barqueiro, não passaremos,
se impões a separação;
porque Amor e Dor vivemos
unidos no coração
.

 

 

 

 

A CASA

 

Ao despedir-nos deixamos
com uma lâmpada apagada,
o coração desgarrado
sozinho na escuridão.

 

Já longe de nossa casa,
exclamamos soluçando:
«Ah! com a lâmpada apagada
ficou-se tudo o que amávamos

 

Quantos anos hão passado!
Volvendo à casa olvidada
dissemos e combinamos:
«Acenderemos a lâmpada.»

 

Mas ao chegar encontrámos
a janela iluminada.

 

 

 

 

“LIED”

 

 

Éramos três irmãs. Uma dizia:

«O amor virá com a luz de uma primeira estrela.»

A morte veio e nos deixou sem ela.

 

Éramos duas irmãs. Uma dizia:

«A morte chegará e ficarás sozinha.»

Porém o amor levou-a em certo dia.

 

Clamava e clamo: «Amor ou morte!
Amor ou morte quero!»
E inutilmente espero.

 

 

 

 

Página publicada em agosto de 2019


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar